O disco só chega às lojas no dia 24 de outubro, mas aos poucos o Coldplay solta amostras do CD “Mylo Xyloto”. Em entrevista a jornalistas em um hotel no Rio, os músicos da banda britânica deixaram claros os rumos do show deste sábado (1º).
O quinto álbum vai dominar o setlist desta quarta vinda do grupo ao Brasil. “Paradise”, “Hurts Like Heaven”, “Major Minus”, “Charlie Brown” e “Every Teardrop is a Waterfall” não têm ficado de fora de recentes apresentações.
“Começamos a fazer um disco que era mais convencional, que ia ser gravado acústico e calmo”, recorda o baterista Will Champion. “Desenvolvemos, então, a ideia de um filme de animação, que tinha uma história e personagens. Há uma narrativa ali se você quiser encontrar, mas você também pode ouvir cada música, de forma convencional. É como a trilha sonora de um filme ainda não feito.”
Outro CD que costuma ceder uma quantidade generosa de hits é “A rush of blood to the head” (2002). “Politik”, “In My Place”, “God Put a Smile Upon Your Face”, “The Scientist” e “Clocks” são as candidatas com mais chances. É a prova de que o segundo disco do Coldplay é o melhor da banda até agora? “Tentamos montar um set bem estruturado. Certas músicas se encaixam no que queremos hoje para o show. Outras não. Não pensamos se os discos são melhores ou piores, pensamos nas canções indivualmente. Agora, é o novo disco que tem mais músicas no repertório”, adianta.
Músicas novas e hits podem ter a companhia de covers. Após versões de “Rehab” (para homenagear Amy Winehouse, morta em julho) e “Everybody hurts”, por causa do fim do R.E.M., o quarteto está em busca de uma canção para homenagear o Rock in Rio.
O músico explica o fascínio que tem pelo evento, que neste penúltimo dia recebe também Maroon 5, Maná, Skank e Frejat. “Para nós, sendo britânicos, o maior festival é o Glastonbury. Mas de todos os outros do mundo, o Rock in Rio é aquele que as pessoas conhecem mais”, opina Champion. “Todo mundo sabe que é enorme. É um festival longo, seis, sete dias. Isso é incrível. Foi algo que topamos fazer assim que ouvimos falar.”
*Texto e fonte: G1