Coldplayer da Rodada: Aline Oittica

30 junho, 2016

Todo mês realizamos um sorteio que nos proporciona a chance de conhecer e apresentar mais um(a) Coldplayer! A novidade é que em junho essa tarefa se tornou ainda mais satisfatória porque recebemos mais inscrições do que o normal. Estamos felizes por vocês continuarem animados para conversar com a gente. Obrigado! (Se você ainda pretende participar dos próximos sorteios, saiba como se inscrever no fim do post)

Com tantos nomes envolvidos no sorteio, Aline Oittica foi a fã eleita para protagonizar a rodada de junho! Conheça a história dela com o Coldplay:

Aline Perfil

VIVA: Quando começou a sua relação com o Coldplay?

ALINE: Meu primeiro contato com a banda foi aos 12 anos de idade, quando assisti ao clipe de “In My Place” no ‘Disk MTV’. Eu ficava em casa aos sábados à tarde, assistindo clipes com a minha irmã. Quando assisti “In My Place” pela primeira vez, e vi o Chris correndo de um lado pro outro (todo alegre), pensei: “que cara doidão”! Foi justamente esse jeito do Chris que me fascinou e me tornou fã da banda.

VIVA: No dia 6 de junho comemoramos 11 anos do lançamento do álbum “X&Y”! Em sua opinião, o que Will, Jonny, Guy e Chris de 11 atrás diriam para Will, Jonny, Guy e Chris da Era “A Head Full Of Dreams”?

ALINE: Acho que Will, Jonny, Guy e Chris diriam que a banda se encaixou, definitivamente, em sua verdadeira identidade! Acredito que eles tiveram um salto imenso nas performances no palco, também durante coletivas de imprensa e até nas músicas. A verdade é que a banda de ‘hoje’ está focada em conquistar os fãs em cada detalhe! Seja através de um ‘Request’ durante os shows, ou com incríveis ‘gifts’ (como Xylobands, canecas, chaveiros, mochilas) ou até mesmo com a apresentação de músicas jamais tocadas ao vivo antes, como foi o caso da linda “Twisted Logic”- tocada por Chris em um evento beneficente. E então, quando achamos que é ‘só’ isso, eles nos surpreendem com um clipe futurista, simplesmente sensacional, que deixou todos sem palavras.


Foto de Aline Oittica

Arquivo de Aline Oittica

VIVA: No belo clipe de ‘Up&Up’ Coldplay criticou Donald Trump e estimulou várias reflexões importantes sobre a relação do homem com o planeta Terra. Em 2016 a banda divulgou que apoia a campanha ‘ClientEarth’ contra poluição do ar e levou a ‘Global Citizen’ para a estrada. Há poucos dias, eles dedicaram “See you soon” às vítimas do massacre que rolou em Orlando e Chris ergueu a bandeira LGBT. Também recentemente, Chris publicou uma mensagem mostrando seu descontentamento a respeito da saída do Reino Unido da União Europeia. O que você acha do Coldplay se manifestar em casos como os que citamos? Qual a importância de uma banda, com tantos fãs, externar opiniões?

ALINE: É natural que os fãs de Coldplay, e a sociedade em geral, esperem não somente um pronunciamento, mas, também, um posicionamento a cerca de fatores sociais que estão num contexto global (tais como os que vocês citaram na pergunta). Considero a opinião da banda de extrema importância, pois eles são um espelho para muitas gerações. Estamos em um momento em que as transformações sociais nos delegam a importância de desenvolver opiniões, debates e pareceres com diferentes pontos de vista. O Coldplay, como ‘figura’ pública, acerta ao assumir a responsabilidade de disseminar opiniões que respeitem os valores individuais e os Direitos Humanos. Em minha opinião, a banda procura, com muita discrição e cautela, mostrar a sua indignação diante dos últimos acontecimentos.

Foto de Aline Oittica

Arquivo de Aline Oittica


VIVA: No início de Junho, Coldplay tocou para 22 fãs sortudos antes de abrir os portões do Estádio Etihad (em Manchester). Beneficiados pelo Projeto ‘Nova’s Red Room Global Tour’, os poucos privilegiados escutaram três músicas e enxergaram a banda bem de pertinho! Se você tivesse uma oportunidade parecida e pudesse escolher o setlist, quais seriam as três canções? E qual delas você elegeria para definir sua relação com a banda?

ALINE: As três canções que eu escolheria seriam: “In My Place”, “Trouble” e “Violet Hill”. Já como música que define minha relação de amor e admiração pela banda, eu elegeria “In My Place”, pois foi o ponto inicial do meu relacionamento com a banda (há 14 anos). Além disso, essa música marcou o início da minha adolescência. Quando escuto “In My Place” eu me recordo dos bons momentos que vivi ao lado de minha mãe, que hoje já não está mais comigo.

Foto de Aline Oittica

Arquivo de Aline Oittica


Agora os papéis se invertem! Quem fez a 5º pergunta desta entrevista foi o Coldplayer da Rodada de maio.

Pergunta de JOHAN HALLACK: Muita gente tem criticado o Coldplay por se render a um lado mais comercial, mais pop. Esses críticos afirmam que a banda perdeu a essência. O que você pensa sobre isso?

ALINE: Pelo o que eu tenho visto, em geral, as pessoas têm demonstrado admiração a respeito da ‘renovação’ do estilo da banda. Aliás, cabe dizer que o Coldplay tem se encaixado não propriamente a um estilo POP e sim a um estilo ‘social’- onde os integrantes priorizam shows beneficentes, visitas a hospitais e se preocupam em passar uma imagem de humildade e respeito.

Arquivo de Alinne Oittica

Foto de Alinne Oittica

Aline, nós adoramos a entrevista! Foi um prazer conversar com você e apresentar sua história aos Coldplayers que acompanham o Viva Coldplay.

Se você curtiu a entrevista da Aline e também quer participar da nossa coluna, basta clicar aqui para saber como. Esperamos a sua inscrição para a rodada de julho e desejamos sorte :)

Vitor Babilônia

Vitor Babilônia é Editor-Chefe do Viva Coldplay e Roteirista. Sua formação passa por instituições como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Vancouver Film School. Ele é fã da banda desde 2004.

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