Vamos à segunda entrevista do ‘Coldplayer da Rodada’ de 2015. E quem bateu um papo com a gente foi a Ana Paula Lima!
1) Na última semana o Coldplay relançou a Linha do Tempo no site oficial em uma versão bem interativa. Mas verificamos que está faltando uma informação importante: Como e quando você conheceu o Coldplay?
Era à noite – daquelas que você parecia estar vivendo um déjà vu – e enquanto pensava na reflexão do dia, no banco detrás do carro, minha mãe dirigia com a rádio ligada. E aquela playlist de sempre, quando as emissoras cismam com determinadas músicas, não estava chamando minha atenção. Até que quando escuto ao fundo uma melodia, que combinava bem com o momento introspectivo, começa a tocar. Pronto, a partir daquele dia, em 2003, minha vida ganhou mais cor (uma frase bem cafona, mas tá valendo). Mas como não conhecia quem cantava e nem o nome da música fui fuçar pela internet discada até encontrar, e lá estava – The Scientist. Não entendia nada do que a história contava, mas eu sabia que coisa ruim não era. Não lembro muito bem como achei, mas acredito que tenha sido no site da rádio que minha mãe havia sintonizado naquela noite. E pronto, a partir de então não larguei mais o Cold.
Oh, let’s go back to the start
2) Coldplay escreve músicas incríveis e com letras carregadas de sentimentos. Já se identificou com alguma canção em algum momento de sua vida?
Como uma boa Coldplayer, é difícil eleger apenas uma música. Talvez a que dê pra destacar seja Shiver. Não sei, tenho uma relação maravilhosa com ela. Sempre me lembra coisas boas, dá vontade de sair dançando pela rua que nem uma louca e cantar muito alto (como se tivesse uma voz incrível) pra todo mundo se envolver com a mesma emoção que sinto ao ouvi-la.
3) “You’re in control, is there anywhere you want to go?” Se você pudesse voltar no tempo e escolher qualquer show do Coldplay para ir, de qual turnê seria?
Ah, com certeza, sem sombra de dúvidas, eu queria ter estado na gravação do Live 2003. Assim que conheci o Cold, descobri que uma tia minha também amava e como ela morava e mora longe de mim, em Recife, me mandou uma cópia desse dvd. Nossa, via colada todo o show em frente a tv, quase todos os dias, ninguém lá em casa aguentava mais. Foi bom que espalhei esse amor pra minha mãe e irmã que também adoram. Infelizmente a cópia ficou perdida em uma mudança, mas toda vez que vejo o show pelo youtube fico histérica – como qualquer coisa ligada à banda.
4) Em 2008, Coldplay juntou-se a cantora e compositora australiana Kylie Minogue para lançar a faixa Lhuna. Em 2012, lançou Princess of China com Rihanna. Se pudesse escolher algum artista ou banda para compor e tocar uma música com o Coldplay, quem seria?
Para valorizar a nossa cultura eu adoraria que eles fizessem uma parceria com Vanessa da Mata. Ela é uma super cantora e compositora, como o Chris, então acredito que seria perfeito. Meu sonho seria realizado ao ver eles (o Coldplay) mais próximo de nós do Brasil e da música que é produzida por aqui.
5) De todos os seis álbuns já lançados, qual música você acha que teria potencial para virar single, mas acabou ficando só no álbum? Se você fosse chamado para dirigir um clipe desta música, como seria esse vídeo?
Teve uma entrevista do Coldplayer da Rodada, com a do Ricardo, que compartilho da mesma ideia. Pra mim, Green Eyes teria se tornado um grande hit, daqueles que todo mundo iria ouvir, como é Paradise. No clipe, eu me colocaria como protagonista. O Chris estaria apenas na voz e violão na Pebble Beach (pesquisei pra saber uma praia típica de lá), em Brighton (Inglaterra), Daí, como são coisas de clipes, ele estaria lembrando dos momentos de nós dois juntos – quando nos conhecemos, começamos a namorar e terminamos (apensar de ter quase certeza que não terminaria um namoro com o CHRIS MARTIN). No finalzinho da música, quando ele canta: “Cause I came here with a load and it feels so much lighter” ele andaria até minha casa, na frente da praia, e cantaria esse verso pra mim. E assim, eu ia abraçar ele e a câmera enquadraria com zoom os meus olhos verdes (que são castanhos escuros, na vida real) nesse momento do abraço. E o clipe terminaria por aí.
6) Agora imagine que você fosse responsável pelo setlist do próximo show do Coldplay. Quais seriam as cinco músicas que você jamais deixaria de fora?
Nossa, que difícil. Então, vamos de Shiver, Square One, Hurts Like Heaven, Christmas Lights e Bigger Stronger.
7) (Pergunta da Sarah) Uma das coisas mais legais de ser fã do Coldplay são as pessoas sensacionais que a gente acaba conhecendo. Seja na fila dos shows, porta de hotel, nos fóruns ou comunidades do Facebook, momentos de riso, histeria e camaradagem são garantidos. Fale mais sobre a sua experiência do mundo coldplayer e suas relações com outros fãs.
Sarah, a maior tristeza da minha vida é não ter tido como ir ao show do Cold. Por isso, tenho pouco contato com outros fãs, na verdade, tenho apenas uma amiga que compartilha toda essa loucura comigo. As outras pessoas gostam por que eles começaram a fazer muito sucesso e tocar nas rádios. Enquanto minha experiência por esse amor pela banda, começa desde quando acordo, pois não funciono ao amanhecer e dormir sem música. Portanto, o Cold tá inserido nisso. Busco informações nas fan pages que curto, no site oficial e blogs, é o jeito de ficar mais próxima deles. E tô aqui, orando, pra que eles possam voltar a fazer show no Brasil – como todo mundo que acompanha o Viva Coldplay – e que eu sinta essa vibe de estar perto deles, de poder extravasar tudo que está guardado há 12 anos.
Muito obrigado, Ana Paula! Foi um grande prazer contar um pouco da sua história com o Coldplay.
E então, curtiu e quer tentar a sorte para protagonizar a próxima entrevista? É muito simples! Basta clicar aqui para saber como participar. Esperamos a sua inscrição. Boa sorte!