Confira em ‘leia mais’ mais uma edição dos e-zines que Debs Wild escrevia para os fãs, publicada originalmente em 2004. No e-zine 11, Debs entrevista Matt McGinn, guitar roadie do Coldplay. McGinn é autor de Roadie – Minha vida na estrada com Coldplay. Há ainda uma entrevista de que participa Chris Martin, mas, dessa vez, ele está no papel do entrevistador. Guy Garvey (Elbow) responde as suas perguntas. Para fechar a edição, Debs fala do projeto Big Noise, um antigo projeto da Oxfam em parceria com músicos.
Boa leitura!
Esta edição traz uma entrevista com Matt McGinn, um importante membro da equipe do Coldplay, Guy Garvey, do Elbow, entrevistado por Chris Martin, e uma matéria especial sobre a Oxfam/Big Noise, que explica como o dinheiro arrecadado é gasto. Essa matéria foi feita especialmente para coincidir com o lançamento de um download digital da organização.
Até o momento, 2004 tem sido um ano relativamente tranqüilo para o Coldplay no que diz respeito a lançamentos e a shows ao vivo. No entanto, tem havido muita atividade no estúdio de gravação. Os últimos dois anos têm sido bastante atarefados para a banda, já que eles querem gravar o próximo álbum no seu próprio ritmo e, além disso, eles querem desfrutar de um merecido descanso antes de voltar à ativa.
É muito cedo para fazer qualquer comentário oficial ainda e, via de regra, a banda está mantendo tudo em segredo. Por isso, eu ainda não ouvi nada. O que eu posso dizer é que as coisas estão indo muito bem e aqueles que estão por dentro dizem que a sonoridade é incrível! Para o caso de você ter perdido, a gente está com uma câmera fazendo transmissões ao vivo de dentro do estúdio.
Como informado no site, não haverá shows em 2004, o que inclui participaçõesem festivais. Ospróximos shows provavelmente coincidirão com o lançamento de novo material, então ainda não há nenhuma data definida. Como de costume, todas as notícias referentes a turnê serão divulgadas no site.
Coldplay.com
Recentemente, o Coldplay.com passou por grande mudanças e está com um visual completamente novo. Eu tenho certeza que vocês vão concordar que o site novo não apenas tem uma aparência fantástica, mas que também funciona muito bem. Nós adicionamos um seção dedicada aos fãs e, para acessar o material exclusivo, vai ser necessário se registrar.
Com o novo site, muito mais conteúdo foi adicionado e essa tendência vai continuar nos próximos meses, por isso, fiquem de olho na seção de notícias. Fevereiro testemunhou o lançamento do novo fórum. Esperamos que ele esteja funcionando para todos agora. […] Ainda há alguns problemas técnicos a serem resolvidos, por isso agradecemos a paciência de vocês. […]
Resumo de notícias
No Reino Unido, o Channel 4 tem um programa que está elencando os “100 maiores clipes”. The Scientist está entre os finalistas. Você pode votar nesse clipe ou sugerir qualquer outro clipe do Coldplay no site do canal. Quanto a esse assunto, fiquem atentos à seção de notícias do Coldplay.com.
Em 14 de maio, Gwyneth Paltrow e Chris Martin se tornaram pais. A primeira filha do casal, Apple Blythe Alison Martin, nasceu em Londres, depois de um parto longo […]. Chris disse: “Nós estamos extasiados gostaríamos de agradecer a todos no hospital que cuidou da gente tão incrivelmente bem”. Para comemorar o nascimento da Apple, disponibilizamos no site, por tempo limitado, um clipe muito especial: The Nappies. O vídeo foi gravado no Air Studios e as reações a ele tem sido incríveis. O vídeo já foi assistido mais de 250.000 vezes. Muito obrigado a todos que mandaram parabéns e felicitações.
Assista aqui o vídeo:
Coldplay, REM e U2 estão cotados para participar em um álbum ao vivo da instituição beneficente RED ROCKS. O Anfiteatro Red Rocks é um local incrível nas proximidades de Denver [EUA] e situado em rocha natural. O álbum ao vivo Under A Blood Red Sky do U2 é um célebre trabalho gravado ali. Depois de tanto anos de artistas se apresentando ali, as rochas estão em perigo de deterioração. Foi criado um fundo em auxílio. O projeto inclui o lançamento de ‘Carved in Stone’, uma série de discos. O volume 2 tem lançamento previsto para meados de junho (nos EUA). O Coldplay tocou pela primeira vez no Red Rocks em junho do ano passado (2003) e sua versão ao vivo de ‘Politik’ será uma das faixas do CD.
Chris e Jonny fizeram uma ponta no filme Shaun of the Dead. É um filme britânico, escrito e estrelado por Simon Pegg, amigo deles. A produção tem sido classificada como uma ‘comédia romântica zumbi’. Trata-se de uma paródia de Dawn Of The Dead, o clássico zumbi (uma refilmagem desse filme também está entre as notícias mais comentadas). O filme também inclui a colaboração Ash/Chris Martin ‘Everybody is happy nowadays’, um côver de uma canção de 1979 do Buzzcock. A faixa está também disponível como lado-b no último single do Ash, ‘Orpheus’.
Surgiram notícias de que Chris tinha estado no estúdio com Mike Skinner do The Streets. Isso é verdade, uma vez que eles compuseram uma canção em parceria. Numa fita demo, Chris gravou os vocais principais. Porém, isso foi só para efeito de teste e não estará no que será o produto final. [A referência provavelmente é à música ‘Dry your eyes’. Clique aqui para mais informações.]
O Chris também compôs uma música a artista britânica Jamelia, que vai estar no próximo single dela. O título da música é ‘See it in a boys eyes’ e é desenvolvida a partir de uma perspectiva feminina. A Jamelia disse que foi um grande prazer trabalhar com alguém tão talentoso.
Assista aqui o clipe da música:
No início do ano, o Coldplay completou 3 anos seguidos ganhando prêmios no Grammy Awards, vencendo, na 46ª edição da premiação, na categoria de melhor gravação do ano – Clocks. Eles arranjaram um tempo em sua agenda lotada para participar da cerimônia.
O Coldplay também foi indicado para o 49º Ivor Novello Awards. A premiação dedicada aos compositores britânicos, organizada pela Academia Britânica de Compositores, em associação com a Performing Right Society, aconteceu em Londres, no final de maio de 2004. O Ivor Novello é respeitado internacionalmente como uma premiação que homenageia o talento de compositores britânicos e também a sua contribuição como fonte criativa no desenvolvimento da indústria fonográfica.
‘Clocks’ competiu com a vencedora ‘Superstar’, da Jamelia, e com ‘Hole In The Head’, do Sugababes, na categoria de trabalho mais executado.
Nós demos aos fãs a chance de ouvir a bela versão do clássico 2000 Miles, do Pretenders, no Natal. Esperemos que a maioria de vocês tenha ouvido. Era um download pago e o dinheiro arrecado foi destinado projetos beneficentes.
Ouça aqui a música:
[yaudio]http://www.youtube.com/watch?v=3tV6aHJ0z-g[/yaudio]
Também adicionamos as partes I e II de The Ticking of Clocks, que foi originalmente gravado e transmitido pela Radio 1. No documentário, o Coldplay é acompanhado pelos EUA durante sua turnê pelo país. Além disso, é discutido o crescimento meteórico da banda por lá.
Muitas pessoas têm perguntado sobre números de vendas atuais. A Rush Of Blood To The Head já vendeu cerca de 9 milhões de cópias em todo o mundo.
Entrevista com Matt McGinn
[Leia aqui uma entrevista que o roadie deu para o Coldplaying]
Olá Matt, tudo bem?
Nada mal, Debs.
Eu sei quem você é e o que você faz, mas você poderia fazer uma auto-introdução?
Er, eu sou Matt e eu sou o guitar roadie do Jonny.
Você é mais famoso do que as pessoas poderiam saber, já que você está tocando violão em Yellow nos shows ao vivo. Como isso aconteceu?
O Chris estava com vontade ficar pulando pelo palco ao invés de tocar violão, então, eu acabei ficando com essa tarefa.
Você se importa em tocar violão fora das vistas de todo mundo? Você já fez isso no palco?
Em algumas ocasiões, fico mais escondido do que em outras. Arenas podem oferecer mais exposição, mas qualquer lugar é bom.
Você já errou alguma vez?!
Sim, a equipe americana de iluminação me posicionou em um lugar e eles fizeram um striptease bem na minha frente. Eu estava rindo tanto, que eu estraguei o final. Babacas.
Você empresta as sua mãos para qualquer outra parte da perfórmance ao vivo.
Eu toco violão na parte final de The Scientist. Depois que eu troco o violão do Jonny por uma guitarra, eu meio que entro na dança.
Então, quando você começou a trabalhar com o Coldplay?
Não sei, um pouco antes de “Yellow”. Ah, sim, eles estavam abrindo shows para o Embrace, em Blackpool Tower Ballroom.
Ah, eu lembro! O Will, o Jonny e o Guy tinham perdido feio para mim no fliperama. Não que eles vão admitir isso. Para quais outras bandas você já trabalhou?
White Stripes, Kenickie, entre outros.
Qual é a melhor parte de seu trabalho?
Não tem uma melhor parte. É tudo ótimo.
E a pior?
Ter que olhar para a cara do Jonny todos os dias. Que imbecil!
(É claro que ele está brincando!) Nessa turnê, aconteceu algum desastre no palco?
O equipamento do Jonny quebrou durante um festival belga. Eu não quero falar sobre isso.
Justo. Qual é o seu papel durante a gravação de um álbum?
Eu limpo guitarras, conto piadas, entrego mensagens.
Eu vi o Hoppy (guitar tech do Chris) trabalhando como roadie para o Jet uma vez quando o Coldplay não estava em turnê. O que você faz durante esses momentos?
Eu trabalho só para o JB… Bem, até ele ter lido isso!
Eu desconfio que você já esteve numa banda antes. Se sim, que banda, quando e por que você saiu dela?
A última banda em que eu estive foi o Rosita. A gente estava indo bem, mas a banda acabou terminando e, a essa altura, eu já estava trabalhando como roadie.
(A Marie do Kenickie formou e foi líder do Rosita depois de o Kenickie se separar). Como você entrou nesse ramo de trabalho?
Foi por acaso, na verdade. Eu conhecia o diretor da turnê, esse tipo de história.
Uma coisa que eu sempre tenho curiosidade em saber: como você se acostuma com a vida na estrada?
Boa pergunta! Eu não sei se você se sente ‘normal’ depois de ter vivido na estrada. Acho que você se sente estranho para sempre! Quer sair para tomar alguma coisa?
Com certeza. Obrigado, Matt.
Chris Martin entrevista Guy Garvey, do Elbow
Esta entrevista extraída de uma publicação datada de março de 2004.
Esse pessoal do soft rock não está apenas atraindo multidões – eles estão movendo corpos.
Seis anos atrás, em um festival pequeno, em Manchester, Inglaterra, duas bandas se apresentaram no mesmo dia: uma, o Elbow quinteto de art-rock melódico, assinou contrato com duas gravadoras, gravou duas vezes o seu ambicioso álbum de estréia, Asleep in the back (V2, 2001), fez turnê com o Grandaddy e acumulou uma legião de fãs fervorosamente devotos. A outra banda era o Coldplay. Com o lançamento mais recente do Elbow, Cast of Thousands, Chris Martin, o líder do Coldplay, achou que era hora para um reencontro. Aqui, ele conversa com o vocalista do Elbow, Guy Garvey.
CHRIS MARTIN: Guy Garvey!
GUY GARVEY: E aí, Chris, tudo bem?
CM: Essa é a primeiríssima vez que eu entrevisto alguém. Eu não tenho certeza do que fazer. Eu acho que a gente devia falar sobre o novo álbum de vocês, Cast of Thousands, porque eu acho que é o melhor álbum que a alguém já gravou, exceto pelo do Coldplay.
GG: (risos) Isso é muito gentil da sua parte. Obrigado.
CM: Essa é a primeira vez em anos que eu consegui ouvir um álbum do começo ao fim. A maioria dos álbuns são um lixo, mas o de vocês realmente não é. Você deve estar orgulhoso.
GG: (risos) Boa, Chris. Sim, na verdade, estou orgulhoso. Mas foi uma luta gravar esse álbum. A gente ficou na casa de um amigo meu, na Ilha de Mull, Escócia, por cerca de três semanas. A gente só ficou matando tempo – você sabe, pescando, cozinhando o que a gente tinha pescado, passeando ou ficando bêbado. Em algum momento, a gente acabou 20 pontos de partida para as músicas que acabaram no álbum. A gente estava fazendo música em uma igreja convertida, então, o ambiente era bem sofisticado. Tinha espaço suficiente só para o equipamento e o maquinário de gravação, o que era realmente aconchegante. Porém, do ponto de vista das letras, eu estava atrasado porque tinha perdido todas as minhas anotações.
CM: Vocês foram para a Ilha de Mull para ficar longe de algumas partes da parafernália de estar em uma banda, como fazer entrevistas, tirar fotos e tudo isso? Às vezes, para dar cabo de alguma coisa, tudo o que você precisa é escapar.
GG: É. Mas eu tenho certeza que é mais difícil para você. Eu não sei como lidar com esse tipo de pressão.
CM: Ah, não há pressão. Eu acho que tem muito mais pressão em ser o Tony Blair.
GG: (risos) Ele envelheceu um bocado, não é?
CM: Todo mundo diz que ele sim, mas cada vez que eu vejo ele, parece que a careca dele diminuiu. (Garvey ri) Mas eu queria mesmo é fazer uma pergunta sobre “Grace Under Pressure”, quem para mim é o verdadeiro clássico no repertório de Cast of Thousands. É tipo uma música gospel grandiosa. Quando vocês estavam gravando ela, você se lembra de ter trabalhado com qualquer uma das seguintes pessoas: Udeth Dematagoda, Robert-Paul Van Hardeveld ou Sr. Biscoitos? Eles estão todos creditados no álbum.
GG: Bom, não. Eles estavam todos no meio da multidão no Glastonbury Festival em2002. A gente estava tocando em alguns festivais e, em um deles, eu tentei fazer uma declaração anti-guerra de uma maneira meio indireta. Eu disse: “Todo mundo está se divertindo?” e a multidão respondeu “Sim”. Eu disse “Todo mundo bêbado?”, todos responderam “Sim!”. Finalmente, eu disse “Você todos vão deixar os líderes que vocês elegeram saber que ninguém está morrendo no nome de vocês, não é mesmo?”. Depois disso, foi um silêncio mortal. Isso foi antes das opiniões sobre a guerra no Iraque terem polarizado, muito antes das manifestações, o que é ótimo, porque, no fim, todo mundo foi obrigado a ter um opinião. Mas, na vez seguinte em que a gente tocou num festival, eu não queria mandar chumbo grosso na multidão de novo. Então, eu fiquei pensando, “Como é uma boa maneira de expressar um sentimento anti-guerra que faça com que toda a multidão fique envolvida?”. Assim, eu decidi subornar o público. Eu disse: “Vocês todos querem estar do nosso novo álbum?” e 8.000 pessoas disseram: “Sim!”. Eu disse para eles cantarem e eles cantaram e eu sabia que a BBC estava gravando.
CM: Você disse para eles cantarem, “A gente ainda acredita em amor, então, fo**-se”, o que é a melhor declaração anti qualquer coisa que eu já ouvi. Eu estou sempre com medo de pedir para as pessoas cantarem junto, porque você sabe que metade delas não vai fazer isso. Mas, no álbum de vocês, realmente parece que tem uma multidão cantando a plenos pulmões. Como vocês conseguiram os nomes das pessoas?
GG: A gente lançou um comunicado dizendo que, se você tivesse estado no show, você deveria enviar o seu nome para a gente, e as pessoas fizeram isso. Mas eu estou totalmente ciente de que o Sr. Biscoitos provavelmente não existe.
CM: Tanto faz, quando você faz uma coisa dessas no seu álbum, é porque você está com tudo. No que você está trabalhando agora?
GG: Eu estou compondo um dueto e tem alguma chance da Jane Birkin cantar comigo, então eu estou realmente contente com isso.
CM: Uau! A mulher que cantava com o Serge Gainsbourg! Você é tão mulherengo como ele era?
GG: Não, Chris, eu não vou mais fazer esse papel por aí.
CM: Mas você fez o que um monte de cantores sensatos fazem: você começou a vestir ternos.
GG: Eu tive a idéia de que a cena no final de The Hustler (1961) [Desafio à corrupção] quando o Minnesota Fats (Jackie Gleason) entra no camarim dele e veste uma camisa limpa e começa a se enfeitar e o Paul Newman chega nele ele e diz que ele parece um bebezão porque ele está todo engomadinho.
CM: O Wayne Coyne do The Flaming Lips disse que tudo que é preciso para ser um grande líder de banda é alguma confiança e uma bela jaqueta. Na verdade, a única diferença entre o nosso primeiro álbum e o segundo é que a gente começou a usar paletó. O terno é grande segredo do rock’n’roll. Se deu certo para os Beatles, então vai dar certo para o Elbow. (Garvey ri). De qualquer forma, boa sorte com o álbum, ele é brilhante.
GG: Valeu, Chris. A gente se fala em breve.
Oxfam lança site inédito com download beneficente de música
Em maio, será lançado um empreendimento musical revolucionário da Oxfam. Será possível baixar músicas a partir de uma gama de 300.000 faixas e saber que parte do seu dinheiro vai ajudar a acabar com a pobreza. Dez centavos de cada libra gasta no site vai diretamente para a Oxfam. As músicas custam a partir de uma soma tão pequena quanto 75 centavos.
Adrian Lovett, responsável pelas campanhas e porta-voz da Oxfam disse: “É um projeto trabalhando para todos. Amantes da música vão ter acesso a bom material e artistas vão ver a música deles ajudando algumas das pessoas mais pobres do mundo, seja por meio de auxílio financeiro propriamente dito, seja pelo desenvolvimento do movimento Make Trade Fair [Comércio com Justiça] pelo mundo”.
A Oxfam recebeu apoio geral da indústria fonográfica, desde as gravadoras até os artistas, passando por empresários. Artistas forneceram faixas exclusivas para o projeto, começando com Coldplay e George Michael. O projeto incluirá também promoções exclusivas com prêmios como discos de ouro e aparelhos de reprodução digital. Chris Martin, do Coldplay, acha adquirir faixas musicais por meio do projeto é “uma boa idéia, já que você sabe que o seu dinheiro vai ajudar algumas das pessoas mais pobres do mundo”.
Os visitantes também poderão assinar a petição global da Oxfam, denominada Big Noise, que exorta governos e líderes mundiais a praticar comércio com justiça. Mais de 5 milhões de pessoas já assinaram a petição, variando de produtores de café até pessoas influentes, como o Dalai Lama e pessoas aqui no Reino Unido, através de artistas como Chris Martin.
Exemplos do que o dinheiro a ser arrecado por esse projeto da Oxfam poderia comprar
£0,20 pagos à Oxfam: isso poderia comprar 5 pacotes de sais utilizados em re-hidratação oral. A diarréia pode ser fatal, se não for tratada. Em campos de refugiados, crianças e idosos são particularmente vulneráveis. Com £5, é possível comprar 125 pacotes de sais de re-hidratação oral, os quais podem salvar muitas vidas.
Com £0,50 pagos à Oxfam, é possível comprar duas refeições para as pessoas mais pobres no Peru, onde refeições são preparadas em uma cozinha gerenciada em comunidade.
£1 pago à Oxfam poderia fornecer sementes para uma família em Honduras para que eles possam melhorar a alimentação da família.
£2 poderiam comprar comprimidos para purificar uma quantidade de água suficiente para o consumo de 30 ao longo de uma semana.
£4,10 pagos a Oxfam podem auxiliar na construção uma escola. Para a maioria pessoas pobres, educação é um prioridade. Eles sabem que se tiverem mesmo uma educação básica, é mais fácil escapar da pobreza Você pode ajudar a construir um escola permanente e educar muitas gerações de crianças pobres. 100 tijolos custam £2.
Com £7,95 pagos a Oxfam, é possível fornecer água limpa para três famílias. No conflito no Kosovo em 1999, a Oxfam ajudou a levar água limpa e segura para mais de 300.000 refugiados na Albânia e na Macedônia. Existe um recipiente especial que capaz de manter a água segura e limpa. Ele é usado pela Oxfam e outras agências humanitárias em torno do mundo. £7,95 poderiam comprar recipientes para três famílias de refugiados.
Confira aqui as demais edições do Telescope Lens
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