Ao telefone para o jornal ‘O Globo’, Jonny Buckland, o guitarista do Coldplay fala sobre tocar no Brasil, a evolução do grupo e o sucesso. Jonny começou comentando a frase de Chris Martin, que “Sem Jonny Buckland não haveria Coldplay”. Sobre essa afirmativa Jonny confirmou em parte dizendo “Acho que não haveria Coldplay sem nenhum de nós. Veja a entrevista completa clicando abaixo.
O Coldplay ser apresentará em 4 países da America Latina, sendo dois shows no Brasil. Um na Praça da Apoteose no dia 28 de Fevereiro, e outro eno Morumbi, dia 2 de Março. Sobre a experiência de tocar no Brasil, Jonny disse:
– Estamos muito animados. Na outra vez em que estivemos aí, apenas um dia no Rio, nem aproveitamos.
O Coldplay já esteve no Brasil duas vezes. Mas apenas uma delas passou pelo Rio, foi em 2003 no show na Citibank Hall, com 8 mil pessoas. Mesmo com quase 40 milhões de álbuns vendidos, prêmios Grammy e o reconhecimento global, Jonny não acha que algo tenha mudado desde aquela época.
– Não acho que muita coisa tenha mudado. Somos as mesmas pessoas, apenas sete anos mais velhos.
Mas se algo mudou desde lá, Jonny afirma, são os locais de show.
– Prefiro tocar em grandes estádios do que em pequenos teatros. Nos ligares menores, você vê muito bem as expressões das pessoas, fica preocupado se estão gostando ou não. E não há sentimentos comparável ao de ouvir dezenas de milhares de pessoas cantando uma música sua.
Porém, no show comemorativo do Natal que o Coldplay fez no final do ano passado, relembrou os bons tempos de tocar em locais pequenos.
-Além disso, foi o nosso único show desde o fim da passagem da turnê pela Inglaterra, em setembro. Estou preocupado: Será que ainda saberemos tocar nossas músicas quando chegarmos aí?(Brasil) Ainda nem conversamos sobre os shows.
Mesmo com a pausa da Turnê, Jonny afirma que eles não poderiam finalizá-la sem passar pela America Latina.
– Mas uma turnê não chega ao fim sem passar aí pela América do Sul.
Sobre o tão esperado novo trabalho com o produtor Brian Eno, Jonny comenta:
– As gravações estão indo muito bem. Andaram dizendo por aí que estamos trabalhando em uma igreja, não é bem isso. É um salão antigo, onde podemos ficar todos, banda e técnicos, juntos.
E para o delírio dos fãs brasileiros, Jonny não descarta a possibilidade de tocarem uma música inédita nos shows no Brasil.
– Como disse, ainda não falamos sobre o repertório, covers, nada disso. Mas acho possível que já tenhamos uma ou duas músicas novas prontas para mostrar aos sul-americanos.
Sobre tocar ao vivo a “nova” versão da música “A Message” no show beneficente ao Haiti, Jonny comenta.
– Foi difícil, porque é uma música que praticamente nunca tocamos ao vivo. Mas, para falar a verdade, acho que ficou melhor que a original. E pudemos tirar um pouco da ferrugem, já pensando nos shows na américa do sul.
E que venham os shows!
Entrevista retirada de O GLOBO.