Relatos: tudo sobre o nosso encontro com o Coldplay

13 abril, 2016

Com certeza os dias 7 e 10 de abril de 2016 se tornaram um marco na vida dos integrantes da equipe do Viva. Com histórias diferentes, mas com a semelhança indiscutível de carregar um amor grandioso pelo Coldplay, quatro de nós encontrou a banda em São Paulo e quatro no Rio de Janeiro.

A dimensão de ter esse sonho realizado é inexplicável e poderíamos escrever textos e mais textos sobre isso, mas fiquem tranquilos: vocês vieram aqui para ler nossos relatos e é isso que apresentaremos a seguir.

MEET & GREET SÃO PAULO

Foto: Ariel Martini

Foto: Ariel Martini

Carina Noronha

Ser fã definitivamente não é fácil, mas é recompensador. O ápice dessa relação é o sonho mais esperado: Conhecer o seu ídolo. Um abraço, uma palavra ou apenas alguns segundos em sua presença são suficientes para passarem uma eternidade em nossas memórias. Difícil expressar em palavras como foi esse momento. Foram no máximo uns 8 minutos, mas daqueles que jamais vou esquecer! Estava tão, mas tão nervosa que lembro só de relances e não lembro a ordem dos acontecimentos. Mas lembro o essencial: a banda confirmando o quão incrível é e até sendo ainda mais incrível do que sempre imaginei. Não sei como, mas naqueles poucos minutos eles retribuíram todo o carinho e admiração que tenho por eles. Lembro bem dos 4 sorrindo para mim, do Chris dando tapinhas nos meus ombros para me acalmar e deles agradecendo nosso imenso apoio e elogiando nossa equipe. Entregamos o livro que fizemos, e os buttons do site (que foram usados por eles em ambos os shows). Achei não ser possível, mas eu os amo ainda mais agora e tenho ainda mais orgulho de ser fã deles! Há quase 14 anos sonho com esse momento e finalmente ele se realizou! Obrigada Warner Music Brasil, obrigada a toda a equipe do Viva Coldplay e principalmente obrigada Coldplay por tudo o que você representa e proporciona na minha vida! “…if we’ve only got this life this adventure oh then I…” <3

Placa na porta do camarim já indicava a emoção que estava por vir

Placa na porta já indicava a emoção que estava por vir

Gabriel Acquaviva

Foi incrível, todos muito legais e atenciosos. Foram alguns minutos apenas, mas os guardarei para sempre. Só tenho a agradecer a banda e meus amigos por esta oportunidade. A surpresa pra mim foi a recepção do pai do Chris, um senhor muito simpático, gente boa e atencioso. Quando ele falou “obrigado por gostarem do meu filho”, fiquei bastante emocionado. Quando a banda chegou fiquei meio chocado, é difícil ver pessoas que você vê tão de longe, como em palcos enormes e na televisão. Eles te deixam bastante a vontade (Jonny tão simpático, me cumprimentou como se fosse seu melhor amigo) e logo me acostumei. Realmente o amor por eles aumentou muito depois dessa noite, são pessoas e artistas incríveis.

Lucas, Carina e Vitor no portão de entrada do Meet

Lucas Caon

Conhecer pessoalmente sua banda favorita é uma coisa que parece impossível, e mesmo minutos antes do encontro acontecer ainda não parecia real. Entramos na sala do M&G e lá estava Anthony Martin, pai de Chris Martin. Ele foi muito simpático e atencioso, conversou com todo mundo enquanto a banda não chegava. Gostou tanto do Viva button que estávamos usando que coloquei um em sua camiseta. Finalmente Guy, Will, Jonny e Chris entraram na sala. Conversamos um pouco e tiramos a foto oficial. O momento com a banda foi muito rápido, mas certamente inesquecível. Warner, obrigado pela oportunidade única! Coldplay, obrigado por escrever músicas incríveis. Equipe do Viva, obrigado pela amizade!

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Vitor Porto

Depois de dias sem dormir direito, fomos para o estádio com muita expectativa. Lucas, Carina e eu encontramos a Raphaela (da Warner), depois de lutar com a ausência de sinal do celular, e fomos para o local do M&G. Enquanto nós três estávamos esperando o resto do pessoal chegar, eu estava encostado em uma parede e quase caí no chão quando Guy Berryman nos surpreendeu e apareceu caminhando ao nosso lado. Depois de o mestre ir e voltar, Gabriel (do Viva) e o pessoal do Coldplay Brasil e do Chris Martin Brasil chegaram. Com todos reunidos e depois de conversar com Mandi Frost (da equipe deles e que adorou os presentes que levamos para a banda), entramos na sala (na qual encontraríamos a banda minutos depois) e já nos deparamos com Anthony (pai do Chris). Ele foi extremamente receptivo e simpático. Adorou o nosso Button (que o Lucas colocou nele), falou sobre a música favorita dele (de toda a carreira ‘The Scientist’ e do AHFOD: ‘Amazing day’), perguntou a música favorita de um por um, falou do Chris e nos agradeceu por amar o filho dele. Logo que ele saiu, o coração bateu mais forte do que nunca e pouco tempo depois a banda chegou. Guy, Will, Jonny e Chris vieram em fila e cumprimentaram um a um. Contrariando o que nos recomendaram (cumprimentar os quatro apenas com um high five), eles chegaram nos dando as mãos de maneira bem tranquila. Guy chegou todo soltinho, rindo e se apresentando. Depois veio o Will e eu logo disse que estava muito feliz de estar perto dele e agradeci por “tudo” (foi muito generalizado, mas o momento foi rápido). Em seguida veio o Jonny, que me cumprimentou como se já me conhecesse a abriu um sorrisão. Eu disse que era um prazer conhecê-lo, mas o Chris veio grudado nele e eu logo me desconcentrei (porque fiquei responsável por entregar o button da nossa equipe para o Chris). Então, entreguei o button para o Martin e disse que era do nosso site e que seria incrível se ele usasse (ele prontamente se encarregou de colocar na camisa). Depois disso, os quatro se juntaram a nós (já estávamos na posição da foto). Eu estava muito nervoso, mas o silêncio foi quebrado quando o Guy disse: “sua camiseta é linda!”. Eu estava usando a camiseta do Viva e então comecei a falar do mesmo. Contei que o Viva está online por sete anos e que, entre os que estão no ar, é o mais antigo do Brasil. E então ele perguntou o que a gente fazia, eu contei e ele ficou surpreso: “vocês postam todo dia?” e depois me agradeceu afirmando que o que a gente faz é incrível. Eu agradeci de volta e disse que amava ele e toda a banda, então ele  agradeceu mais uma vez e disse que nós éramos importantes para eles. Tiramos as fotos e a equipe deles já pediu para a gente se retirar. Olhei para o Guy e disse que tinha ficado muito feliz por ter o conhecido, então ele disse que também estava feliz e eu me despedi. Com todos nos empurrando, eu cheguei até o Chris e aguardei uma das meninas do Chris Martin Brasil terminar de conversar com ele. E então, com o Jonny de espectador ilustre, contei para o Chris um pouco da minha história e expliquei que a banda me ajudou a superar a ausência da minha mãe. Disse que hoje eu conseguia rir por causa deles. Então ele disse que sentia muito por eu ter perdido a minha mãe, mas que estava muito feliz de o Coldplay ter me ajudado de alguma forma e que esse era o tipo de coisa que o deixava muito feliz por ter o melhor emprego do mundo. Ele me deu um abração (espontâneo e que me deixou muito feliz) e disse que queria que eu curtisse muito o show! Eu agradeci meio tremendo, sabe? Aquilo foi muito louco, rápido e intenso. Jonny olhou para mim e disse que a minha história era linda! Eu agradeci e disse que ele fazia parte disso. Já com quase todos os fãs lá de fora e com o pessoal pedindo para eu sair, olhei para o Will (para trás em geral) e agradeci pelo momento. Completei dizendo que os encontraria no Rio e virei as costas me sentindo realizado. Ao sair do camarim, rolou um abraço coletivo (da equipe do Viva). Todos muito emocionados e gratos! Como fomos para a Premium Branca em seguida, com certeza foi a sensação mais louca que eu já tive durante um show. Tudo foi mais à flor da pele (mais do que já costuma ser um show do Coldplay pra mim). Foram aproximadamente 10 minutos conversando o pai do Chris e cerca de oito minutos conversando com a banda. Esses oito minutos pareceram 20 e cada segundo luta pra ficar registrado na minha mente (alguns flashes se apagaram, provavelmente por conta do nervosismo). O fato é que foi um sonho, mas eu estava acordado.

Parte da equipe do Viva após o show em São Paulo

Parte da equipe do Viva após o show em São Paulo

MEET & GREET RIO DE JANEIRO

Foto: Ariel Martini

Foto: Ariel Martini


Carolina Estrella

Realizar o sonho de ver seus ídolos pessoalmente e poder agradecer a eles por terem influenciado sua vida de uma forma tão positiva é a prova de que nada é impossível. Os poucos, mas preciosos minutos que passei ao lado deles só confirmou que a dedicação que tenho pela banda não é em vão. O fato de serem tão atenciosos e preocupados em tornar aquela experiência a melhor possível e a forma como reagiram ao contarmos do nosso site me fez querer divulgar o trabalho deles ainda mais. A sensação que tive ao cumprimentar cada um deles e até ao trocar algumas palavras de agradecimento é indescritível. Sempre me vem a cabeça as pequenas experiências que tive com cada um e tenho certeza de que elas são parte das minhas melhores lembranças.

Thuane posa com a famosa plaquinha , que também estava no Rio!

No Rio, Thuane posa com a famosa plaquinha

Luciana Tozzi

Foram os aproximadamente 8 minutos mais rápidos e ao mesmo tempo mais longos da minha vida! Quando a manager da banda nos avisou que eles iam entrar pela porta do camarim em alguns segundos, eu senti meu coração parar de bater… e no minuto que vi, primeiramente o Guy em minha frente, o coração começou a bater acelerado! Era a realização de um sonho de 14 anos! Todos foram muito simpáticos, sorridentes, solícitos e nos tratavam como se fossemos amigos. Depois de cumprimentar a todos, o Chris veio em nossa direção e perguntou se éramos o fã clube organizador dos flashmobs e dissemos que sim, então ele disse “You guys are the best!”. Então entregamos um outro buttom para ele, como o pessoal do Viva entregou em SP, e a maior surpresa é que ele ainda estava usando, desde quinta-feira rs! Então ele chamou o Jonny e falou para darmos para ele! Os 2 estavam com nossos buttons no show! O momento mais especial para mim foi quando a manager nos falou que devíamos sair do camarim para o show começar e eu sai disparada em direção ao Chris e agradeci por ele ter escrito Shiver, pois eu tinha mandado essa música 12 anos atrás para um garoto que estava apaixonada, e que hoje estávamos casados e comemorando o aniversário de 3 anos de casamento lá no show! Chris ficou surpreso, abriu um sorriso enorme, me abraçou forte e falou “Oh I’m so happy for you guys!” e então ele me contou que iam tocar Shiver naquela noite e me falou para aproveitar a música no show! Na saída, trombei com o Will e disse que o admirava muito, e ele com aquele jeitinho de ursinho me deu um abraço e agradeceu!

Thuane, Luciana, Tom e Carolina emocionados após o Meet

Thuane, Luciana, Tom e Carolina emocionados após o Meet

Thuane Conti

Receber a notícia de que eu teria a chance de conhecer a banda foi como ir para o céu em poucos segundos. O Coldplay é realmente o que mostra ser, todos são atenciosos, queridos, demonstram real interesse em te ouvir e são muito, muito altos. Os poucos minutos que tive com a banda foram suficientes para suprir todo o esforço que já fiz por eles, todas as horas lendo sobre, ouvindo, pesquisando e assistindo, nesses quase 5 anos, os caras britânicos que me apaixonei. Assistir ao meu primeiro show e minutos antes poder conhecer o Coldplay foi realmente muito emocionante. Quando pedi ao Chris se ele poderia levar a minha bandeira para o palco e ele disse “claro!” eu tive a certeza de que era fã da melhor banda do mundo e quando vi a bandeira com ele durante o show tive mais certeza ainda. É uma experiência única, uma mistura de adrenalina e nervoso, mas é a melhor sensação possível. Devo isso ao Viva Coldplay e a Warner, aos quais sou eternamente grata por terem tornado o meu sonho realidade.

Bandeira que Thuane entregou para a banda

Bandeira que Thuane entregou para a banda

Tom Di Oliveira

Bom, o que posso falar sobre esse momento tão marcante na minha vida?! Quando fomos chamados pela Raphaela deu um friozinho na barriga, pois sabia que tudo estava para se concretizar. Após uma pequena espera, fomos recepcionados por um gentil sr Anthony. Sim, o pai do Chris é um homem maravilhoso! Papeou conosco, perguntou nossas músicas favoritas, entre outras coisas. Eu, apesar de ansioso, não queria deixar transparecer, pois as garotas estavam muito nervosas, especialmente a Lu. Após alguns minutos, olho pra esquerda e pronto. É agora! O Coldplay se aproximava da gente! Um Guy todo sorridente vinha à frente, seguido por Chris, Will e Jonny. Tanta coisa a falar, e nos dá um branco escroto na hora. Todos ali, nos ouvindo, nos abraçando, parecia algo tão pessoal. O primeiro com quem falei direitinho foi Will, a quem disse que minha namorada e uma amiga chamada Renata não puderam vir ao show. Ele gentilmente resposdeu: “ooh i’m so sorry”. Dei-lhe uma camiseta e um bottom, que ele também agradeceu. Depois disso, do nada, vejo Chris à minha frente, me cumprimentando. É estranho estar frente a frente com o cara que compôs as canções que viraram trilha sonora da sua vida! Eu lhe disse ser da old school, e que ele continuasse nessa caminhada, que precisávamos deles. Ele respondeu: “oooh man! thank you very very much” e me deu um abraço. Depois, foi a vez de Jonny, que vem falando com você como se fosse seu melhor amigo, todo sorridente. Eu o agradeci por tudo!!! Na foto, eu o segurei em seu ombro. Após o momento da foto, na saída, ainda deu tempo de falar novamente com Will e Guy, que elogiou minha camiseta do Viva. Todos estávamos muito emocionados. Chegou a hora de sair do meet, pois havia um show pra acontecer. Enfim, fomos deixados todos na premium branca, completamente realizados. E o resto é só história. Que fica pra vida toda! Viva Coldplay! Viva, Coldplay!

Enquanto parte da equipe estava no M&G, outra parte estava na grade esperando o show começar

Enquanto parte da equipe estava no M&G, outra parte estava na grade esperando o show começar

E nossos relatos chegaram ao fim! Esperamos que vocês tenham sentido um pouquinho da emoção de estar perto da melhor banda do mundo.

O relato mais significativo está em nossas cabeças e nós, do Viva, esperamos (sinceramente) que todo fã verdadeiro de Coldplay tenha a oportunidade de sentir algo semelhante um dia.

Depois desses momentos incríveis, ainda fomos surpreendidos com um post do Coldplay mostrando alguns presentes que a banda recebeu recentemente. Entre eles estão os buttons do Viva (que Chris e Jonny usaram nos dois shows aqui) e um livro que fizemos com muito carinho. Imagina a nossa felicidade!

Via @Coldplay

Via @Coldplay

E olha só Chris e Jonny usando os Viva Buttons durante os dois shows no Brasil!

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Foto: Lucas Caon

Foto: Lucas Caon

Foto: Ariel Martini

Foto: Camila Cara

Foto: Ariel Martini

Foto: Ariel Martini

Foto: Ariel Martini

Foto: Ariel Martini

Atualização: clique aqui para conferir as várias vezes que Jonny usou o Viva Button ao redor do mundo.

Todo esse sonho só aconteceu porque a Warner Music Brasil soube valorizar a nossa dedicação. Não há palavras que demonstrem a nossa gratidão, mas vale dizer que nós nunca esqueceremos a grandiosidade do que eles fizeram por nós. Agradecimento sincero ao pessoal da gravadora, com destaque para Murilo Ribeiro e, em especial, Raphaela Araújo.

Obrigado aos amigos do Coldplay Brasil e do Chris Martin Brasil. Eles viveram esse sonho com a gente de maneira muito harmoniosa. Foi ótimo ter a companhia de quem entende tão bem o nosso amor pela banda.

Viva, CPBR e CMBR no M&G de São Paulo

Viva, CPBR e CMBR no M&G de São Paulo

Também gostaríamos de fazer um agradecimento imenso aos amigos (e companheiros de equipe) Diego Luiz, Lívia Morais e Paula Valladares. Os três já tinham conhecido a banda em outras oportunidades (diferente dos oito que deixaram seus relatos) e concordaram, gentilmente, que agora seria a vez dos que ainda não haviam vivido esse sonho. Foi uma atitude nobre e admirável, obrigado! Vocês três, e também Filipe e Jimmy, estavam com a gente (não fisicamente, mas no coração).

Muito obrigado, Coldplay!

Vitor Babilônia

Vitor Babilônia é Editor-Chefe do Viva Coldplay e Roteirista. Sua formação passa por instituições como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Vancouver Film School. Ele é fã da banda desde 2004.

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