No dia 9, o Coldplay foi headliner de mais um festival europeu, o escocês T in the Park. Clicando em ‘leia mais’, assista e leia uma breve entrevista que Guy Berryman fez antes da apresentação da banda. Guy falou um pouco sobre The Pierces, sua terra natal e sobre a finalização do próximo álbum do Coldplay.
BBC: Pouco mais de uma hora para vocês entrarem no palco. A maioria dos artistas está trancada em seus camarins, então muito obrigado por estar aqui para a entrevista.
Guy Berryman: É um prazer estar com vocês dois.
BBC: Então, essa é a sua terra natal, Guy.
GB: É verdade. Estou bem empolgado por estar aqui. Acabamos de sobrevoar minha cidade natal, Kirkcaldy, mais ou menos uma hora atrás. Eu fiquei tentando encontrar o parque em que eu costumava brincar e ver se conseguia encontrar a minha casa antiga, mas é tão pequeno, que eu não consegui.
BBC: Tocar no T in the Park é especial por causa disso? Vocês não tocam aqui desde 2003.
GB: Sim, o T é um grande festival e o público daqui é ótimo – os escoceses costumam ser um grande público. E eu não venho para a Escócia tanto quanto eu gostaria, então, para mim, é sempre particularmente especial estar aqui.
BBC: Como é ser atração principal de um festival? Vocês ficam nervosos, empolgados? Como são os momentos antes de entrar no palco?
GB: Sempre tem um pouco de nervosismo antes de a gente entrar no palco, mas nós amamos o nosso emprego e é ótimo vir nesses festivais, junto com outras grandes bandas. É um privilégio ser headliner em todos esses festivais em que a gente está tocando. É uma experiência ótima.
BBC: E quanto ao repertório desses últimos shows? É sempre o mesmo, vocês mudam?
GB: É basicamente o mesmo. Quando encontramos uma setlist que funciona, a gente tende a se ater a ela. Tem algumas músicas que a gente tem variado. A gente tem tocado uma música bem antiga, Shiver, que temos alternado com Cemeteries of London. Mas, no todo, é basicamente a mesma coisa.
BBC: E teve The Pierces mais cedo para uma apresentação acústica. Você produziu o último álbum delas, que também é o mais bem sucedido. Qual a relação entre elas e a banda e como vocês acabaram trabalhando juntos?
GB: Conheço as meninas há anos só po passar o tempo curtindo Nova Iorque, onde tem uma pequena comunidade de músicos e em que todo mundo acaba se conhecendo. Eu e o Rik [Simpson], que produz a material do Coldplay, a gente ouviu alguns demos e meio que se apaixonou por eles. Não sei como a gente conseguiu encaixar a produção na agenda do Coldplay. Mas, enfim, gravamos um álbum excelente. As meninas são ótimas e elas são cantoras incríveis. Eu realmente sinto muito por ter perdido a apresentação delas mais cedo.
BBC: As músicas novas se encaixam tão bem na apresentação e todo mundo já conhece eles. Vocês estão ansiosos por lançar todas as músicas novas?
GB: Temos apenas mais algumas semanas para finalizar [o álbum], então as próximas semanas vão ser bem intensas. O final da gravação de um álbum para a gente é sempre uma correria insana porque sempre passamos um bom tempo experimentando idéias diferentes e sempre acabamos trabalhando até o último segundo possível. Isso quer dizer que, nas próximas semanas, vamos tentar organizar tudo e fazer um álbum tangível. Mas eu estou satisfeito; as músicas novas são boas de tocar ao vivo. Isso é algo que você simplesmente sente. E as pessoas parecem estar reagindo bem a elas, o que é bom.