Na edição de dezembro, a Q Magazine faz uma cobertura especial da premiação que promove. No Q Awards, o Coldplay ficou com as estuetas de Melhor álbum e Melhor perfórmance do mundo hoje.
Confira a entrevista com o bipolar Chris Martin :)
COLDPLAY – Hoje, a melhor banda do mundo
Melhor álbum: Viva La Vida Or Death And All His Friends (Categoria apresentada por Kimberly Stewart e Andy Parsons);
Melhor perfórmance do mundo hoje (Categoria apresentada por Cerys Matthews).
Em uma escala de 1 a 10, classifique o seu dia.
Doze. Definitivamente, estou mais feliz do que qualquer homem dessa sala. Melhor álbum significa muito. E eu não dou vazão à euforia assim, desinibido, com freqüência. Uma vez a cada três anos.
Você literalmente subiu na mesa quando ganhou.
De jeito nenhum. Só me empolguei um pouco.
Você bebeu umas doses de whisky…
Essa estória de não beber é um mito. Um mito! Mas eu nunca vou admitir coisa alguma. Eu só dei uns golinhos…
Há alguma pessoa que você gostaria de conhecer?
Passo boa parte do tempo com Sharleen Spiteri, por quem eu era gamadão. E eu conheci Roger Daltry. Ele tem muita coisa para falar. Estávamos conversando sobre música, Teenage Cancer Trust e como mantê-lo de pé. Ele é também responsável pelo melhor momento musical da história; na minha opinião, os gritos em Won’t Get Fooled Again. Isso é o que me faz sentir vivo. […]
Qual foi a coisa mais incrível que você presenciou hoje?
Eu vi uns caras fazendo umas coisas com as mãos, mas deixa para lá.
Você foi visto tratando rudemente o editor da Q Magazine…
Isso é pessoal demais para se conversar. O que Paul Rees fez é inaceitável. Ele feriu meus sentimentos.
Whisky, tratar mal as pessoas, o que aconteceu com você, cara?!
É uma segunda-feira normal para mim.
Para onde você está indo agora?
Jools Holland. Estamos tentando recriar uma super-produção ao vivo. [Q percebe que Chris está exalando um aroma intenso de óleo de eucalipto proveniente de uma garrafa que ele está carregando em seu bolso]. É meu remedinho para cantar. É bom, quer um pouco?