Nesta segunda-feira (21), o Coldplay disponibilizou a faixa “Flags” em todas as plataformas de música ao redor do mundo. Apesar de lançada agora, a canção já estava disponível como faixa bônus da versão japonesa do álbum indicado ao Grammy “Everyday Life”, trabalho que a banda lançou em novembro de 2019.
Em atualização publicada hoje nas redes, o Coldplay falou sobre a trajetória da canção. “Amamos essa música (que agora foi lançada mundialmente). Na época que ela surgiu todos os espaços (na tracklist) do Everyday Life já estavam preenchidos e, por isso, tivemos que mantê-la socialmente distante. Obrigado por todas as formas que vocês nos apoiaram ao longo do ano. Nós amamos e apreciamos vocês mais do que vocês podem imaginar. Com amor, Chris, Guy, Will, Jonny e Phil”, declararam.
Antes disso, a repercussão dos japoneses já tinha causado expectativa em outros fãs e isso fez com que, desde o ano passado, “Flags” começasse a circular de maneira ilegal. Quase um ano após o lançamento, os fãs continuaram pedindo a inclusão da música em plataformas oficiais. A banda reagiu no dia 05 de dezembro, data em que o brasileiro Gustavo fez um tweet pedindo para que “Flags” fosse adicionada no Spotify. O fã foi apoiado por vários outros admiradores do Coldplay presentes na rede social e Phil Harvey, que acompanhava a movimentação, respondeu: “boa ideia!”. Coincidentemente, o canal oficial do Coldplay no Youtube publicou a faixa quatro dias depois do tweet – e a atualização só foi descoberta poucas horas antes do lançamento, já que o vídeo estava como “não listado”.
A letra de “Flags” começa com o questionamento: “se você pudesse fazer tudo de novo, você faria da mesma forma? Há algo que você diria para o seu antigo eu?”. Nos versos seguintes, a composição destaca que, mesmo com as diferenças, as pessoas têm o sonho recorrente de ser exatamente o que querem ser. O compositor russo Pyotr Tchaikovsky é citado para enfatizar que bandeiras diferentes não devem privar pessoas da liberdade de ser quem são. “Ser livre, e como todas as pessoas; Não haverá bandeiras que atuem como minhas donas; Porque eu só quero ser eu mesmo”. Em outra sequência, os versos “Seu coração bate como o de todo mundo; mas você não precisa de bandeiras para dizer quem é, então diga: ‘eu só quero ser eu mesmo’”, defendem a beleza que há em não dividir as pessoas a partir de linhas de fronteira, ou seja, sem respeitar a integração entre os povos e as diferenças. “Há um tipo diferente de riqueza e eu não preciso de bandeiras para saber que você é realmente especial. Eu te amo por quem você é”, celebra a música. Dá o play:
Confira a letra completa de “Flags”:
“the talk among the skeletons this morning;
(aside from all the medicine and health)
if you could do it all again, would you do it all the same?
is there something that you’d tell your former self?there were those that wished they’d spun upon the jukebox
there were pirates who had never seen the sea
but the one recurring theme, the one recurring dream they had was to
be whatever they wanted to be‘to be Pyotr Tchaikovsky;
to be free, and like everyone else
there will be no flags to own me, no
‘cos I just want to be myself’
Juli, telephoning by a ouija
‘is there any advice that you could give?
when you know you’re not like them
do you know la varsovienne?
I know that I am living, but can you show me how to live?’
and the holy roman army
said ‘your heart beats like everyone else
but you don’t need no flags to tell you who you are so say
‘I just want to be myself’’
lalalala lalalala lalalala
lalalala lalalala lalalala
lalalala lalalala lalalala
lalalala lalalala lalalala
there’s an aura that surrounds thee
there’s a different kind of wealth
and I don’t need flags
to know you’re really something and I just love you for yourself
oh I just love you for yourselflalalala lalalala lalalala
lalalala lalalala lalalala
lalalala lalalala lalalala
lalalala lalalala lalalala”